segunda-feira, 23 de março de 2009

Os Desafios e as Escolhas!


Os estudiosos dos comportamentos humanos dizem que uma pessoa normal, em média, toma uma decisão a cada minuto. Assim, se excluirmos oito horas de sono, em torno de 960 decisões são tomadas diariamente por cada um de nós, totalizando mais de 350 mil em um ano e em torno de 30 milhões durante uma vida.

Essas decisões variam, daquelas mais simplórias, como mandar consertar a máquina de lavar roupas e evitar de se lavar lençóis na mão, até as mais complexas, como casar, ter um filho ou mudar de rumo na carreira profissional. Almoçar na sogra, abrir a janela de casa, teclar o computador. Comprar maçãs, e por que não bananas? Avançar no sinal vermelho, cortar a calça jeans e transformá-la em uma bermuda..., mas de que comprimento? ... mais uma decisão a ser tomada!

Para todas as situações da nossa vida, estamos tomando decisões, as quais nos favorecem ou de alguma forma nos prejudicam, muito ou pouco. Às vezes protelamos, e assim trazemos uma infinidade de outras decisões que precisaremos tomar.

No último sábado, após convite de amigos, tomei a decisão de ir almoçar no Mercado Municipal, de tomar chopp de uma nova marca (OPA!), lá de Joinvile, de comer um sanduíche de queijo quente e uma porção de mortadela esquentada na chapa e não fria, lá no Maia Box, e de não me importar muito com os acontecimentos do dia anterior, os quais não foram muito animadores. Decidi pagar a conta em dinheiro, trocado, e correr na chuva. De parar no sinal vermelho para roubar um beijo; que não abasteceria o carro naquela hora e correria o risco de ficar sem combustível; que iria ligar para meu filho. Decidi trocar o canal do rádio várias vezes, para fugir dos comentários de alguns apresentadores chatos, e que realmente gosto de música!

Com estas pequenas passagens, minhas, fiquei imaginando a complexidade da vida das pessoas, mesmo quando optam pela simplicidade. Se realmente formos nos ater aos detalhes e relacionarmos por um dia as decisões tomadas, independentemente de boas ou ruins, fica fácil entendermos o porquê da necessidade do nosso organismo desligar por algumas horas e relaxar, mesmo que durante o sono também estejamos em atividade.

Estou estudando um pouco e refletindo muito sobre as escolhas e as renúncias, as conseqüências dos atos e dos caminhos seguidos, após sugestão do tema pelo Rubão, e com muito cuidado estarei compartilhando minha ótica durante a semana. Falar sobre ousadia, oportunidades e riscos, conservadorismo, é realmente muito difícil. Primeiro pela individualidade do ser humano, e depois pela forma como cada um lida com o sucesso e com o insucesso das suas decisões.

O que impulsiona ou retrai as pessoas, como a motivação?... que é uma porta que possui maçaneta somente pelo lado de dentro! O que nos faz melhores, ou piores? Por que aceitamos desafios? Quando é a hora de mudar?

Querendo contribuir com as reflexões mande um e-mail, fale sobre o que pensa e conte a sua história...

2 comentários:

Unknown disse...

"O que eu acho mais difícil em ter que escolher, é deixar de fazer o que eu não escolhi."
Refletindo um pouco mais, fico pensando será que precisamos escolher tanto porque temos muitas opções ou porque não estamos satisfeitos com o que temos, não nos está completando e precisamos procurar mais coisas.
Mudar a estação do rádio porque pode ter uma música melhor na outra estação ou deixar que aquela rádio que vc normalmente gosta de escutar, tocar aquela música que vc espera que ela toque.
Em outro momento, aquele de tomar decissões mais importantes como um novo trabalho ou se manter sempre na comodidade do conhecimento antigo, como saber o que fazer, já que a possibilidade de erro pode ter uma consequência mais drástica?
A única coisa que sei é que é muito difícil tomar decisões, porque sempre perdemos alguma coisa neste momento.
Só posso esperar que com as experiências anteriores, possa pelo menos acertar mais do que errar.

Rubão disse...

Grande Armando
Sempre achei que nossas decisões nunca passam impunes em nossa vida.Sempre pagamos o preço que a vida cobra.Seja bom ou ruim,mais cedo ou mais tarde essa cobrança da vida sempre nos encontra.E talvez seja exatamente nessa hora que nos vem a alegria da decisão bem tomada ou a tristeza e até o desespero da decisão errada.Tomamos atitudes em momentos de empolgação que mudam radicalmente nossa história.E muitas vezes vamos ver que o caminho que decidimos trilhar ou as pessoas que encontramos e até procuramos para nos acompanhar não foram a escolha mais certa.Mas, ser fatalista não agrada a vida de todos e assim vamos continuar seguindo e tomando decisões.As boas e as más.