terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Incoerências!

Inconfundíveis gotas a encher de vazio, e a transbordar e inundar aquilo que não nos parece sensato. É preciso jogar-se no abismo para se viver, e deixar na imensidão do nada, aquilo tudo que não nos faz sentido. Há que se ter coragem para romper, suprimir os jardins plantados, mesmo que a florir, e ao matar, não somente exterminar as flores, mas seus frutos e genitores, ir à raiz.

Naquilo que cremos está a nossa fortaleza, que nos enaltece e nos faz pulsar. Nos é permitido partir a todo momento, deixar, basta mergulharmos em nossas realidades. Memoráveis são os nossos impulsos, alertas, que ao reverberarem nossos próprios sentimentos nos movimenta. Uma brisa intensa que nos deixa sensíveis a nós mesmos, apesar do absurdo que nos invade e que nos limita.

Para se viver é preciso estar vivo, mas não basta somente o bater do coração!