sexta-feira, 20 de março de 2009

Flores!


O cair de uma flor nem sempre significa o fim! Vai depender do que se quer, do que se entende e do que se espera. Pode ser renovação, natural, o término de um ciclo, o renascimento e a vida, a perpetuação. Pode ser a reação ou a resposta às infinitas intempéries, ou ainda o resultado de um descaso. Pode ser a luz ou a falta dela, o sol ou a chuva. Uma provação. Mas também pode ser o fim, ou o começo!

As flores não são eternas, são breves; se pouco cuidadas morrem, cedo, e frustram. Se plenas, nos detalhes, perpetuam-se; mesmo que sequem e caiam algum dia, dão lugar a outras, mais fortes e mais belas. Vivem em uma linha tênue entre o muito e o pouco, entre o calor e o frio, entre a vida e a morte. Alimentam-se dos nutrientes do ambiente onde estão inseridas e são fruto do cuidar. Brotam por si só, mas murcham à menor desatenção.

O amor é a flor, sempre nobre e belo, forte e frágil. Vive no fio da navalha, que corta e sangra. Derrama o vermelho intenso dos seus sentimentos, das suas alegrias e sofrimentos. Faz rir, mas também chorar. Morre, mas também frutifica!

2 comentários:

Unknown disse...

Lindo, perfeito nas palavras e nos sentimentos. Uma das grandes verdades. Não pude deixar de postar assim que li, mas depois com mais calma quero colocar mais algumas palavras sobre isso.
PARABÉNS pela sensibilidade.

Rubão disse...

Grande Armando
Não podemos esquecer que a flor é o resultado,a parte mais vistosa e visível da planta.Assim como o Amor é a parte de um todo.Ou a parte de toda uma vida.Acho que ele se alterna entre intenso e calmo,quente e morno,mas sempre vivo. Somente quem vive isso encherga sua minúcias e reentrancias.Mas quando ele ameaça de faltar aí sim quem o esta vivendo começa a morrer.