sexta-feira, 27 de março de 2009

Botecando!!

Circular pela cidade e Curitiba está ficando muito difícil. Não pelo trânsito ou por questões de segurança, mas sim pela quantidade de opções que a cidade está oferecendo para quem gosta de curtir um bom bate papo em um bar. Isso mesmo, estou falando de happy hour, festa e relaxamento.

Além da grande quantidade, vários bares tornaram-se temáticos, atraindo públicos específicos que possuem afinidades com um ou outro estilo, como mexicanos, irlandeses e os tradicionais botecos. Escolher quando se está só, tem sido difícil. Imagina quando um grupo combina de se divertirem juntos e cada um tem um leque de opções e preferências...

Nos últimos dias estive em três locais, interessantes: Santa Marta, John Bull Master Hall e Hermes. Locais amplos e com um público bastante heterogêneo. Para quem conhece e teve os seus acontecimentos, talvez discorde ou eleve ainda mais os meus relatos.

Gostei muito do Santa Marta. Uma música boa, um cardápio interessante e preços acessíveis, apesar da nossa conta ter ficado salgada – também com o time de peso que estava junto, não poderia ser diferente. Entre atrapalhos e confusões, todos sobreviveram. A decoração é moderna e me chamou muito a atenção a acolhida e o bom atendimento.

Fui ao John Bull, ali no Rebouças, a convite de uma pessoa amiga, para assistirmos ao show da Banda Azeitonas dá um Tempo, da qual o seu marido faz parte. A casa foi totalmente reformada e está muito bonita. O atendimento bom, apesar da pouca quantidade de pessoas presentes. Gostei da banda, que trouxe na retaguarda algumas pérolas da música curitibana, como Glauco no baixo, Mario Conde na guitarra, Saul no trompete e Matoso no sax. Pelo que me explicaram, a banda existe há mais de quinze anos, porém não se reúne com freqüência, pois é formada por músicos amadores que tratam o projeto como um hobby. Tentam fazer planos, mas esbarram nas individualidades. O que me chamou a atenção foi a motivação do grupo, que apesar de realizar poucos ensaios, deu seu recado no palco. Gostei muito, mas lá perdi uma pessoa extremamente preciosa e importante para mim, por minha insensibilidade. Espero reconquistar a confiança...

Falando do Hermes, o bar sempre me intrigou, pois tem alternado shows riquíssimos e maravilhosos, com novas bandas, algumas muito fracas para um público exigente como eu. Gosto muito do atendimento e os amigos sempre fizeram com que eu fosse muito bem recebido. Gosto de freqüentá-lo. O público também é variado e a banda, ou a música, é que tem determinado se você vai encontrar cocotinhas e garotões (ainda se usa estes termos?) ou balzaquianas (os).

Cabe a cada um estar escolhendo o ambiente que mais lhe convém, mas se eu puder externar as minhas preferências, digo que sou eclético.

Bom proveito. Namastê!

A foto do alto é lá no John Bull, com a banda atuando. A de baixo foi tirada do balcão do Hermes.

Um comentário:

Juliana Machado disse...

Namastê??? Quem te viu, quem te vê (repito)...

Com essa saudação encerramos as aulas de Yoga. Como as pessoas mudam!!!!