segunda-feira, 5 de julho de 2010

Verdadeiras Mulheres...


Há um desvairamento em grande parte das mulheres, e nem sei bem como focar o assunto! Relevante, aos olhos das pessoas encantadas, pífio às insensíveis e desajustadas, sutil às elegantes, e arrogante às parciais. Aos homens de verdade, de extrema importância convergir, e às mulheres de verdade, de fácil consenso. Um olhar conflituoso ao complexo mundo das relações entre homens e mulheres, um descompasso e um desarranjo muitas vezes desconfortável.

Não obstante à história, com as operárias que morreram queimadas, ou com a queima de sutiãs em praça pública, ou ainda com os ícones femininos que provocaram profundas mudanças nos hábitos e costumes de toda a sociedade, difícil se faz entender a obsessiva luta pela igualdade entre os sexos. Como querer igualar em tudo, os diferentes? Homens são homens e mulheres são mulheres, apesar dos direitos serem iguais, ou ao menos deveriam ser. A igualdade é justa em diversos temas, como o trabalho,  acesso, entre outros, mas não em tudo. Homens e mulheres nunca serão iguais, pois complementam-se...

Sou fã das mulheres, das verdadeiras mulheres, e assim como eu, tenho a certeza que muitos homens se encantam e são cativados pelo carisma, pela ternura, pela sensibilidade e pela inteligência delas, assim como não abrem mão de que sejam independentes, pois é a independência que mantém o brilho em seus olhares. Com as boas mulheres, os homens se sentem acolhidos e encorajados, seguros e felizes. Se sentem capazes e enxergam o mundo de uma forma diferente, com respeito, carinho e amor. Elas também se sentem acolhidas, amadas e potencializam ainda mais os seus verdadeiros desejos, realizam sonhos. Podem voar, na sua plenitude, pois encontram todo o amparo, quando necessário for.

Nem todas as mulheres são encantadoras, somente as verdadeiras mulheres. Aquelas que querem ser iguais aos homens são repugnantes, pois  homem é homem e mulher é mulher, como mencionei anteriormente. Sempre que querem ser iguais, tornam-se amargas e perdem seu encanto. Perdem também o carisma, a ternura, a sensibilidade, e deixam de lado a sua inteligência. Acham-se então, tão independentes, mas dependem de remédios, plásticas e roupas de marca, além de amigas também dependentes para valorizarem-se entre si. Um ciclo perverso e perigoso de deterioração de valores e de amor-próprio.

Acabam por fazer parte das fantasias dos outros, os quais simplesmente as usam. Vivem em festa, prontas para serem assediadas e sempre acabam na cama de alguém, independente de quem seja. Acham-se espertas, e acumulam riquezas e homens quaisquer, e assim, contabilizam momentos e não afeto, mágoas e não amores, experiências ruins, nem um pouco saudáveis, perdas e não ganhos. Acham-se poderosas, cujo assédio se acaba diante de outra igual, mais jovem ou com melhores atributos físicos. Divertem-se ao invejarem as verdadeiras mulheres e ao depreciá-las e se acham próximas, ou quase homens.

Um triste paradoxo de felicidade: rodeadas de homens ou de outras mulheres badaladas, rendem-se à solidão. Escoram suas vidas infelizes nos falsos sorrisos e confetes, e na ilusão, que lhes remete à profunda frustração e ao declínio. Querem desesperadamente ser acolhidas, mas resta-lhes a imaginação de um grande encontro com a dignidade. Falta-lhes tempo, quando ainda há tempo. Um axioma das escolhas erradas nas horas erradas. Uma triste realidade.

Por fim, não por machismo ou conservadorismo, mas às verdadeiras mulheres pertencem os verdadeiros homens; às outras, o que vier...

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