Deixei escorrer pelos sulcos das minhas mãos trêmulas , a lucidez, a irromper minhas ilusões. Do frio dos meus sentimentos, a lâmina cega da dor mordaz, a inundar meu peito vazio. Por onde andará a juventude dos corações ardentes, a malícia ingênua da paixão, dos corpos quentes, acolhidos pela brisa das manhãs ensolaradas?
O expectorante da alma são as poesias e as estrelas, os amores e as paixões, as amizades e os momentos. Sempre que resolvi comer giletes, sonhei com atrocidades, e ao engolir girassóis, plantei um universo de vagalumes a iluminar minhas noites dispersas. Esse desejo louco e a minha sede de amor, ainda haverão de matar e de enterrar o meu sorriso!
terça-feira, 6 de julho de 2010
Procissão
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