domingo, 11 de julho de 2010

Que amor é esse!


Tenho te colocado no obituário da minha vida, todos os dias, mas você é imortal nos meus sentimentos, não some e não vem, nem vai e nem fica, está e nunca está! Diz coisas e não diz, pensa e dissimula, aparece de repente, e em um lampejo se esvai. Me ama e finge que não sabe, me quer e não fica. Sofre e se perde nas sarjetas da sua própria alma. Mergulha no negro das suas frustrações, e enquanto morre, mata!


3 comentários:

Juliana Machado disse...

Que triste! O amor tem que ser leve e BEM mais simples...

mineiro disse...

Nossa! Eis o alimento do poeta, a dor do improvável, a dor da incompreensão, a dor de não saber, eis o alimento do poeta a dor do amor.

Armando disse...

Grandes Valerio e Juliana, o alimento do amor e da paixão é a ausência!
Um beijo e obrigado por estarem por perto!
Armando