
Ao deixarmos de agir, evitamos os sofrimentos, ou os postergamos, uma vez que os conflitos são minimizados, por hora, ao acreditarmos que a natureza, certamente, dará conta de encontrar o melhor caminho para a solução dos nossos problemas. Ficamos inertes, indolentes, apáticos, imóveis, limitados ao vai e vem das ondas da vida, que vai passando.
Sentimos vontade de fazer muitas coisas, mas não conseguimos dar os primeiros passos, pois não decidimos e não agimos. Assim, nos miramos nos outros, e através deles percebemos aquilo que julgamos ser as nossas limitações. Sentimos-nos frustrados, impotentes de realizarmos os nossos sonhos. Amargurados nos recolhemos, e armazenamos uma dor intensa.
Enquanto esperamos, a vida vai seguindo seu curso, e o gigante que existe em nós, permanece adormecido. Fixamos os nossos olhares para o exterior e nos queixamos, lamentamos as nossas perdas, supervalorizamos os nossos erros, nos mostramos incapazes de tomarmos as rédeas da nossa própria vida. Tem sido assim...
E esse gigante que repousa em nós, por que não o acordamos? Pelo fato de que nos descobrirmos pode ser uma experiência dolorosa. Ao não olharmos para nós mesmos, nos ocultamos, e ao nos ocultarmos seguimos nossa vida míope, sem riscos. Vamos adiante...
Cada um é dono do seu destino e pode despertar. Para isso, no momento certo, basta abrir a porta e acordar. Precisamos lembrar, que essa porta possui maçaneta, que abre somente pelo lado de dentro.
Namastê!
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