segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fora de Controle!

Uma amiga, muito querida mesmo, me sugeriu ontem, que também escrevesse sobre os homens em meu blog e relampejou a seguinte tirada: “se quiser deixar um homem desesperado, é só esconder o controle remoto...”. Adorei e tive que concordar, já que eu tenho cinco aparelhos em minha casa, não vivo sem eles e não os troco de jeito nenhum por um único, o tal de controle universal, mais moderno e complexo. Um estudo diz que nas casas das famílias de classe média, existem pelo menos quatro controles remotos.

Fui dar uma olhada em quem foi o causador dessa confusão toda, que em alguns casos torna a convivência harmoniosa do lar, uma guerra e um caos. Achei o registro de que em 1950 o primeiro controle remoto foi criado pela empresa Zenith Radio Corporation e era ligado ao aparelho de televisão por meio de um cabo, o que incomodava muito, já que tinha um limite de distância e dificultava a mobilidade. Coisas simples assim... Depois vieram as inovações.

Fiquei a presumir que nos primórdios, ter um aparelho de televisão com controle remoto era motivo de orgulho para o casal, mas também que essa alegria tenha durado pouco. Começaram cedo as altercações, por infindáveis motivos: da falta de atenção à birra mesmo! Já vivi isso e ouço muito de amigos, de amigas, casais, namorados, pais, tios, de pessoas de todas as idades, nacionalidades, times de futebol, etc..., o quanto o controle remoto interfere em um relacionamento. Causa dor, mágoa, revolta e até separação... Em casos extremos, pode chegar a ser motivo de ódio e até de homicídios e suicídios.

Em outra ocasião, também de uma amiga, ou ex-amiga (é difícil conseguir extirpar uma benção como a amizade, mas tem gente que consegue...), tive que ouvir que os homens eram similares a um controle remoto, com somente uma tecla, de liga e desliga; e que as mulheres eram controles remotos complexos, com painéis extra-sensoriais, inclusive. Entendi claramente..., o assunto rompeu as barreiras tecnológicas e o sucesso ou fracasso de um casal passou a perpassar também pelo “combine-se” do bom uso do controle remoto, e é motivo para DR´s profundos, ampliando o mercado de trabalho para os terapeutas e analistas.

Por essas e outras, mesmo sendo um apaixonado por tecnologias e inovações, fica fácil entender o porquê não troco os meus cinco controles remotos simplificados, por um universal, mais complexo. Teria que ler o manual e fazer um curso. Penso que o importante seja o resultado e a satisfação, como alavanca para a felicidade. Quanto a escrever sobre homens, é justíssimo, mas talvez não tenha a habilidade suficiente para tal, já que sou expert somente no meu universo particular. Prometo me esforçar.

Aproveito para inserir abaixo um link de um filminho que o amigo Edgar, lá de Foz do Iguaçu, me enviou e que pode ajudar no entendimento das relações entre homens, mulheres, tecnologia de ponta, controles remotos, homicídios e suicídios. Deixo meu saudoso abraço àqueles que não vejo há algum tempo e lembro-lhes que não estar próximo dos olhos, não significa estar longe do coração!

http://oblog.virgula.uol.com.br/mynameis/?p=57


(foto extraída do site www.contaoutra.com)

Um comentário:

Bráulio disse...

Eu vivo bem sem o controle remoto, eu o mantenho sem bateria para poder usar o meu controle interno, assim posso , eventualmente, sentir o prazer do descontrole.
Gostei do vídeo, hilário.