terça-feira, 16 de junho de 2009

Intolerância!

Pesquisando na Wikipédia, que por sinal adoro, encontrei a seguinte definição para a palavra tolerância: do latim tolerare (sustentar, suportar), é um termo que define o grau de aceitação diante de um elemento contrário a uma regra moral, cultural, civil ou física.

Infelizmente trago este assunto pelas cenas que todos presenciamos em Curitiba, nos canais de televisão, nestes últimos dias, onde um jovem, adolescente, agrediu violentamente uma família, por motivo banal de discussão no trânsito, sob o olhar indiferente do próprio pai e os olhares perplexos de inúmeras pessoas próximas. Assustador, revoltante, digno de repúdio de toda a sociedade.

Independente dos motivos, duas questões me chamaram muito a atenção, nesse caso. A primeira está muito relacionada ao conceito de tolerância. Se tolerância se relaciona ao grau de aceitação a uma regra moral e cultural, o que estamos ensinando aos nossos filhos? O que podemos esperar de uma nova sociedade cujos valores construídos estão sendo totalmente dissociados do respeito, do afeto e do amor? O pai do jovem ao não repreendê-lo, endossou e reforçou positivamente as atitudes do filho.

O segundo ponto foi a extrema violência, que não poupou nem as mulheres, as quais foram agredidas com golpes na face, com a intenção plena. Lamentável!

Kennet O´Donnel, o qual tive a oportunidade de conhecer em trabalhos realizados em meu penúltimo empregador, possui um livro denominado “Raízes da Transformação”, que traz diversos valores a serem desenvolvidos para se compensar esse turbilhão que assola a nossa vida moderna. Especificamente para compensar a falta tolerância, reconhecer no outro as diferenças, empatia, bem como um exercício da compreensão, oferece outros caminhos que nos permitem sim respeitar o outro e exercitar a nossa cidadania.

Este é um exercício cotidiano de todos nós, para que o breve futuro que estamos construindo não se manifeste turvo e assustador, mas límpido e calmo, de forma que possamos realizar os nossos sonhos e termos a certeza de que viver vale a pena.

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