terça-feira, 25 de maio de 2010

O que lhe dizem, e o que você ouve?

Particularmente, adoro ler os resultados, e principalmente as análises, de pesquisas diversas. Não pesquisas eleitorais, de interesse público, ou de publicidade, mas aquelas que tentam justificar sobremaneira o comportamento humano, e tentam induzir as pessoas a se aceitarem ou a se rebelarem contra a ordem social e os costumes. Aquelas que nos fazem refletir sobre os nossos atos em relação às outras pessoas, sobre os nossos desejos, interesses e repúdios, e sobre a nossa felicidade.

As duas últimas pesquisas que li realmente me instigaram. Nenhuma foi realizada no Brasil, pois ainda somos subdesenvolvidos, e subdesenvolvidos devem acatar e não orientar. A primeira, em sua conclusão, trouxe indicativos de que a maioria dos casamentos desfeitos apresentarvm um comportamento comum nos casais: uma felicidade muito maior do homem, do que da mulher, em termos gerais. A segunda, dizia que homens casados com mulheres mais jovens, ampliam a sua expectativa de vida, enquanto mulheres casadas com homens mais jovens antecipam a própria morte.

Antagonismo ou não, interiorizar estes insights e combiná-los, é arriscado demais, e pode levar-nos à depressão, ou a tomarmos decisões precipitadas. Casar-se com uma mulher mais nova pode fazer os homens muito felizes e ampliar a expectativa de vida deles, mas implica em separação breve, já que a sua felicidade será muito maior do que a dela.. Por outro lado, casar com um homem mais novo pode deixá-la mais feliz do que ele, e garantir um casamento mais longo, que poderá ser abreviado pela própria morte precoce...

A questão principal são as escolhas! O que nos faz feliz e o que nos eleva, de forma que possamos usufruir ao máximo das nossas relações e das nossas vivências. Pesquisas e informações, assim como conselhos e orientações, são indutores para as nossas reflexões, cujas decisões cabem a cada um. Bobagens às vezes, relevantes, outras. . O tempo cronológico pouco importa, o tempo das emoções, sim... A vida é o que realmente importa, e poderá ser breve, ou não, independente do tempo!

Homens e mulheres vagam por aí, à procura ou à espera de um relacionamento perfeito. Desvanecem de toda sua ternura e cimentam os seus corações. Nas suas vaidades, carregam o peso de se acharem plenos e sucumbem. Mergulham no negro e vazio das emoções e expelem sentimentos ácidos, repletos de frustações e desilusões. Mas como tudo na vida se pode racionalizar, seguem no fio da navalha e encontram conforto em estudos bizarros, os quais, como suspiros, justificam as suas incapacidades.

Um comentário:

Adilene Adratt disse...

Armando, já fui casada com homem de idade semelhante e homem de maior idade. Sabe porque os homens em geral tem menos a reclamar nos casamentos? Simples, ainda vivemos em um mundo com enormes resquícios de domínio masculino, portanto em grande parte dos relacionamento as mulheres abrem muito mais a mão de suas individualidades do que os homens. E se vc não existe como ser individual, jamais existirá plenamente na vida em comum...