lembranças perdidas
no calor dos lábios sedentos
na dor de um amor eterno
lampejos vazios de felicidade
uso de minhas garras
a arrancar-me do peito essa dor
mergulho em minh’alma doente
a confortar minha solidão
hei de viver na clausura
entranhar-me no negro destino
viver sôfrego na tortura
do obtuso mundo vão
hei de atirar contra mim
acatar as minhas incongruências
aceitar o destino de viver em penitência
na morte lenta dos meus sentimentos
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