As manhãs têm sido difíceis, assim como as horas em meu relógio
enferrujado, que custam a passar. Em silêncio, o farfalhar dos desejos a
instigar a felicidade em claves de chuva. Um meio sem jeito de conduzir o vôo alado
dos cavalos que tanto me inquietam e a vontade de nada, a estimular as conexões
orbitais dos meus sentimentos. Não há menino dourado, não há menino, não há nada...,
somente o negro das noites sombrias que me habitaram a alma. Há um eclipse em
meu coração.
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