São somente os corações alados que se atiram nos
abismos da paixão, em vôos cegos a dilapidarem expectativas. Sentimentos nus,
no vibrar dos dias intensos. É quando a solidão deixa de fazer sentido, e o
ardor das asas, a flipar brisas suaves, acariciam rostos sedentos.
Deixar
morrer a dor é nobre, mesmo que ao acaso das intenções. É como sepultar aquilo
de mais glorioso que cultivávamos e extirparmos da ferida toda mácula, por mais
que ela ainda sangre. Há que se ter coragem para deixar, ousadia para voar e muito amor para entregar.
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