terça-feira, 6 de outubro de 2009

Encerrando Ciclos!

Impressiona-me o fato de estarmos sempre nos prendendo ao passado, querendo que as boas experiências vividas retornem, talvez com uma nova roupagem, mas que tenham igual significado e nos reproduzam aquelas boas emoções. Assim, não nos libertamos... Vivemos presos àquele amor antigo e intenso e queremos que os novos amores sejam iguais, ou com pequenas modificações, para melhor, claro! Estabelecemos um referencial com a empresa ou o trabalho passado, e ficamos em uma zona de conforto, torcendo para que tudo se mantenha no mesmo formato, para que não tenhamos que nos expor. Mantemos nossa casa idêntica, há tempos, pois gostamos de como está e assim sabemos o local das coisas, e não temos que nos preocupar em exercitarmos nossa criatividade, e em inovar. Vamos vivendo, deixando a vida passar...

Esse ser humano expansível, genial, magnífico, estabeleceu para si próprio os seus limites, escolheu o tamanho da sua caixinha e lá permanece..., escondeu-se. Ao longo do tempo deixou de acreditar nas suas potencialidades e parou. Sempre acha que já fez demais e que carrega consigo um ativo imenso. Trata o tempo quase como seu inimigo, como um limitador das suas novas possibilidades, ações e experiências.

Fernando Pessoa retrata bem este tema, em seu texto “Fechando Ciclos” (http://www.pensador.info/p/fernando_pessoa_encerrando_ciclos/1/), e evidencia que encerrar etapas em nossa vida nos abre para novas oportunidades, para seguirmos adiante, com maestria. Acho o texto genial, e caso estejamos dispostos a refletir sobre aqueles pontos que nos fazem sentido...

Ao finalizar, reafirmo que cada um é dono do seu destino, e que as etapas que passamos em nossas vidas, as experiências profissionais, as amizades e os amores conquistados, correspondidos ou não, os vínculos afetivos, os ganhos e as perdas, nos elevam a construir uma relação significativa nossa, com nós mesmos, e com os outros. Que as escolhas que fazemos, se desapegamos, trazemos conosco ou não, esse emaranhado de sentimentos, fruto das nossas vivências, serão determinantes para induzir a nossa felicidade, por toda a nossa vida.

Namastê!

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