
Essa loucura pela beleza a qualquer preço, pelo rejuvenescimento; essa luta pela juventude eterna, como um troféu que abre as portas para a sociedade é uma hipocrisia, traz uma devoção fingida. Cuidar-se, sim, óbvio, mas a obsessão pela beleza é doentia, uma deformação não só do corpo, mas também da mente.
Li na folha online, um artigo que fala sobre o futuro das mulheres, e tenho a certeza de que algumas estarão muito felizes com a notícia, por viverem o hoje. Outras nem tanto. Outras nem se importarão. O fato é que, segundo as pesquisas de Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale, “as mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso”.
Ainda, o grupo de pesquisadores atesta que: “a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela dará à luz ao seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual”. Não entendi a relevância desse estudo, mas certamente há, pois do contrário não se aplicariam infindáveis recursos e nem seria conduzido em uma universidade referência.
A ciência é fascinante, instigante, intrigante, e muitas vezes curiosa. Interessa-nos sempre que o assunto tem um significado próximo, ou íntimo, com a nossa realidade. Passa ao largo quando não nos afeta, ou quando não percebemos a sua importância em nossas vidas. Ciência é vida, ditado assertivo, apesar dos contraditórios.
Para quem quiser ler a matéria completa, vai aí o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u640507.shtml
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