quarta-feira, 1 de abril de 2009

Putz, a vida é vida!

Se existe uma coisa que faço com a maior satisfação é refletir sobre o passado, como uma forma de entender os meus desvios e ajustá-los, seguindo sempre em frente. Não me prendo a fatos específicos, mas às situações e suas conseqüências, e nem sempre faço diferente. Muitas vezes cometo os mesmos erros, consciente. Fico esperando o reverberar. Existem ganhos e perdas, sempre. Escolho entre as opções e algumas vezes me arrependo. Cresço. Volto a cometê-los...

O passado funciona como um espelho retrovisor, para o qual eventualmente devemos olhar, mas sem perder o rumo. Para frente é que se anda! Ditado antigo, mas certeiro.

É comum as pessoas se fixarem no passado, na crença de que as vivências são cíclicas, ou seja, que sempre teremos o mesmo final para um mesmo começo. Balela! Perdoem-me os mais reticentes, mas manter-se em inércia por achar que o jogo já está definido é perder. É coisa de perdedor. Deve-se entrar para jogar e mudar o resultado e o rumo, se for capaz. Outra frase antiga: “ninguém lhe disse que era impossível, ele foi lá e fez”!

Fico imaginando o quanto as pessoas andam acorrentadas, presas aos seus próprios passados e também aos passados dos outros. Perdem a oportunidade de escrever as suas próprias histórias. Esquecem o livro em branco que receberam e vivem do plágio. Reduzem os seus sofrimentos, mas também as suas alegrias. Vivem do plágio e o plágio não traz aplausos. Todos precisam de aplausos. Precisam de reconhecimento.

É claro que persistir é muito diferente de insistir. Há que se saber a hora certa de parar. Tenho insistido em demasia em algumas situações, reconheço! Meus amigos que me perdoem, pois têm sofrido comigo. Enquanto o peso da dor for menor do que o sonho, persista, pois vale a pena. Quando for maior, é hora de mudar, de desligar os aparelhos!

Um comentário:

Rubão disse...

Grande Armando
O engraçado é que mesmo quando afirmamos que não vamos repetir determinados erros quando nos damos conta estamos fazendo de novo.Talvez a repetição seja uma coisa inerente ao ser humano.E acho que é isso que nos deixa muitas vezes presos ao passado.Repetimos nossos erros e repetimos os erros dos outros.Geralmente erros de nossos pais que muitas vezes insistem que nosso caminho tem que ser a continuação do deles.