sempre que meu coração amanhece
abro as janelas da minha alma
para que uma brisa leve e eufórica
recicle meu peito desnudo
quando entardece
nova tormenta ameaça o meu coração
e na acrimônia dos destemperos da vida
me vejo a confrontar sentimentos
anoitece e meu coração implode e pulsa
a entregar-se a qualquer ilusão vadia
e ao desprezar a palidez da sua aura arterial
mergulha no venoso das devassas emoções
meu coração é multímodo
é ternura e deslumbramento
alvoroço e movimento
é dor e merecimento
esse louco inconseqüente
que se expõe acelerado
nada mais faz do que amar
é um coração apaixonado
Nenhum comentário:
Postar um comentário