No universo das relações, um tema tem incomodado muita gente, e tem sido motivo de análises, diálogos e posicionamentos diversos, envolvendo a mídia, profissionais especialistas, gurus, ilusionistas e até videntes: quando uma relação evolui, do simples ficar, e torna-se "séria".
Não há dúvida de que a sociedade evoluiu, e muito, quando o assunto é a “vida a dois”, e diversos tabus envolvendo relacionamentos, foram quebrados. A revolução sexual, a independência e equiparação das mulheres, o volume de informações disponíveis, além de uma necessidade de auto-afirmação, motivado pelas doenças sociais, são alguns catalisadores deste processo que vivenciamos, o qual confronta a solidão e a independência, com a decisão por uma vida ao lado de alguém.
Por natureza, o ser humano necessita de um parceiro, e busca no outro, um complemento às suas necessidades, sejam elas afetivas, profissionais, ou mesmo para coisas simples da convivência no dia-dia. Não me refiro a uma dependência, mas sim ao bem estar e ao querer, pois ao encontrar no outro, interesses comuns e afinidades, desejos e sonhos convergentes, tornam-se grandes as possibilidades de a relação estar selada.
Acontece, porém, que as pessoas têm se colocado espontaneamente em um jogo perigoso, do ficar por ficar, do satisfazer simplesmente os seus desejos egoísticos, do usar o outro. Noites casuais, seduções e provocações vazias e um desejo incontrolável de se mostrar capaz, para depois dividir com as amigas ou amigos, as conquistas e os louros, sob suspiros e ovação da platéia medíocre. No vazio das emoções, o arrependimento e a culpa e a frustração pela incapacidade de se relacionar, além da infelicidade pela incapacidade de amar.
“Sou tão maravilhosa, que não param de me ligar ou mandar mensagens”, frase que ouvi de uma pessoa próxima e infeliz, no seu narcisismo motejo; “Sempre vou morar em um local apertado, para que ela entenda que não cabe mais uma pessoa na minha vida”, outro depoimento infausto, como se o mais importante fosse o espaço físico e não o do coração. “Quero a minha independência para poder aproveitar a vida”, como se para aproveitar a vida, o importante é estar só...
Incongruências, obtusidades, impropriedades. Neste cenário, dois predicados, sem nenhum preconceito, cabem às pessoas, e sintetizam esses comportamentos e atitudes – imaturidade e promiscuidade. Podem estar isolados ou combinados, serem supérfluos ou intensos. Podem ser atemporais ou momentâneos. Podem ser frutos da escolha pessoal, ou da imposição. Podem ainda, ser controlados ou libertos. Podem influenciar, e orientar o destino. Em um sentido amplo, ser a vida ou a morte.
Não há dúvida de que a sociedade evoluiu, e muito, quando o assunto é a “vida a dois”, e diversos tabus envolvendo relacionamentos, foram quebrados. A revolução sexual, a independência e equiparação das mulheres, o volume de informações disponíveis, além de uma necessidade de auto-afirmação, motivado pelas doenças sociais, são alguns catalisadores deste processo que vivenciamos, o qual confronta a solidão e a independência, com a decisão por uma vida ao lado de alguém.

Acontece, porém, que as pessoas têm se colocado espontaneamente em um jogo perigoso, do ficar por ficar, do satisfazer simplesmente os seus desejos egoísticos, do usar o outro. Noites casuais, seduções e provocações vazias e um desejo incontrolável de se mostrar capaz, para depois dividir com as amigas ou amigos, as conquistas e os louros, sob suspiros e ovação da platéia medíocre. No vazio das emoções, o arrependimento e a culpa e a frustração pela incapacidade de se relacionar, além da infelicidade pela incapacidade de amar.
“Sou tão maravilhosa, que não param de me ligar ou mandar mensagens”, frase que ouvi de uma pessoa próxima e infeliz, no seu narcisismo motejo; “Sempre vou morar em um local apertado, para que ela entenda que não cabe mais uma pessoa na minha vida”, outro depoimento infausto, como se o mais importante fosse o espaço físico e não o do coração. “Quero a minha independência para poder aproveitar a vida”, como se para aproveitar a vida, o importante é estar só...
Incongruências, obtusidades, impropriedades. Neste cenário, dois predicados, sem nenhum preconceito, cabem às pessoas, e sintetizam esses comportamentos e atitudes – imaturidade e promiscuidade. Podem estar isolados ou combinados, serem supérfluos ou intensos. Podem ser atemporais ou momentâneos. Podem ser frutos da escolha pessoal, ou da imposição. Podem ainda, ser controlados ou libertos. Podem influenciar, e orientar o destino. Em um sentido amplo, ser a vida ou a morte.