segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que foi feito do amor!


“O amor que tu me destes era doce e se acabou”! Para alguns é o mundo moderno, para outros o caos, para alguns, pecado, para outros, destino, para alguns, escolha, para outros, obrigação, para alguns, reclusão e para outros, felicidade... Competição, desencanto, ilusão, prisão e desgosto ou afeto, companheirismo, construção, confiança e lealdade? Em que bases estão sendo solidificados os relacionamentos?

Até pouco tempo, o sonho de qualquer pessoa era de encontrar o grande amor da sua vida, casar, construir uma família, um teto, uma relação familiar e harmoniosa, fazendo com que o ciclo virtuoso da vida frutificasse. Hoje, o que se houve são demérito, loucura e frustração, como se a culpa fosse da instituição casamento, ou relacionamento, e não das pessoas. Tratam-se as companheiras ou companheiros sem nenhum pouco de respeito, em chacotas de bares, em rodas de fofocas, em brincadeiras depreciativas, e sonham viver a vida dos outros, como se as suas não lhes bastassem.

Deixando qualquer preconceito de lado, estar com alguém pode ser bom, ou pode ser ruim. Pode ainda ser as duas coisas: bom e ruim, dependendo de como o casal trata os seus assuntos, o quanto se permite e o quanto se esforça para que a relação seja próspera e feliz. É claro que ter que aturar alguém, em qualquer situação da vida, seja por questões afetivas, financeiras ou mesmo pela falta de opções não é nada fácil, ainda mais neste mundo moderno onde tudo é uma grande vitrine e basta você se expor ou ir atrás de quem se expõe e pronto, termina-se mais uma relação sólida, para ingressar em outra, duvidosa.

É óbvio que as escolhas são de cada um, mas na face de cada pessoa encontra-se moldada as amarguras de uma relação desfeita, dolorida e infeliz, e por mais que as mentiras e as palavras contrariem as verdades, ninguém busca uma relação de insucesso. O que se colhe com tudo isso são sofrimento, lágrimas e insegurança, que se perpetua e de alguma forma contribui para que as novas relações sejam cada vez mais vazias. Mas ainda é uma questão de escolha, entre construir e não construir, entre ficar e deixar, entre se comprometer ou desistir.

É importante lembrarmos sempre, que uma relação é uma grande vivência, composta por vivências bem pequeninas e que fazem toda a diferença.  É preciso amar a pessoa que escolhemos, e é preciso sabermos amá-la. É preciso colorir ,para que a vida se transforme, e colorir a dois, pois é muito melhor do que só. Lembrarmos também, que em nossos sonhos a outra pessoa deve estar sempre presente, pois para se acordar ao lado de alguém é preciso dormir com ele(a), um sonho tranqüilo e harmonioso.

Namastê!

2 comentários:

Ana Paula Dacota disse...

Este texto é o tipo de texto que faz com que eu acredite que homens românticos e que acreditam no amor ainda existem! Que acreditam em relacionamentos e que buscam ser felizes, a despeito de terem momentos infelizes, obviamente, mas que dão a cara a tapa, pois neste mundo quem não arrisca não petisca, e quem não petisca, acaba por desconhecer a aventura de se lançar em direção ao outro e fazer maravilhosas descobertas. Gostei bastante do tom deste texto. Abraços!

Anônimo disse...

Leu meu pensamento....
Mas nao julgue, nao culpe..converse
O proplema que escrever eh algo como falar e ser ouvido....e hoje em dia, nao conseguimos falar e sermos ouvidos no maximo, somos escutados.