terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

É você quem eu amo!


“Diga que me odeia, mas diga que não vive sem mim”, canta Rita Lee na sua música “Bem-Me-Quer”, composta em parceria com Roberto de Carvalho, uma de suas maravilhosas composições. Tenho falado insistentemente que nas relações afetivas é permitido o transbordo, quando as emoções estão afloradas, pois quando ocorre, demonstra que as pessoas se sentem confortáveis e confiantes, umas às outras. Na maioria das vezes uma catarse de sentimentos revigora a relação, desde que haja a cumplicidade e o respeito.

É óbvio que não existem regras absolutas quando se trata de uma relação afetiva e tampouco quando um casal decide “discutir a relação”. Tudo é relativo! Há que se considerar o passado, o presente e o futuro, os acontecimentos, o estado emocional, a previsão do tempo, a liberação hormonal, os desejos e as reparações. Ahh..., e não esquecer as comparações, os conselhos e os veneninhos que são lançados pelos amigos ou amigas invejosas. Pronto, um redemoinho está prestes a invadir aquelas almas gêmeas, podendo tornar-se um tornado, ou quem sabe um furacão... Depois, a calmaria!

Quando duas pessoas esgotam os seus reservatórios de dúvidas, de ressentimentos, conhecem-se mais profundamente e percebem que se amam ainda mais. Mantém consigo o desejo e a certeza, de que aquela pessoa que está ao seu lado realmente é a pessoa da sua vida. Entendem que o belo e o perfeito é tudo aquilo que lhes faz bem, e que no âmago das suas vidas existe o “eu” e existe o “nós”, a serem compartilhados. Assim se fortalece o amor, na conquista diária e no esforço dos corações apaixonados.

Namastê!