sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Qual é o tamanho do seu amor?


Falam por aí, que não se pode amar simultaneamente! Mas se o amor é etéreo, espontâneo e sincero, e é fruto da admiração, do respeito, do carinho e do afeto, por que não se pode amar muito e ao mesmo tempo?

Confunde-se, e generalizam-se as escolhas entre homens e mulheres, a entrega da paixão e a cumplicidade, a relação amorosa que brota da intimidade entre duas pessoas, com o sentimento de amor, apesar de ele estar presente. Eu amo muitas pessoas com as quais convivo, assim como amo estar presente na vida delas. Amo respirar o ar da Ilha do Mel, assim como amo os Rolling Stones, meu vaso de violetas, e o filme “Cidade dos Anjos”, o qual já assisti uma dezena de vezes. Admiro Patrícia Poeta, mas não a amo, como Luis Fernando Veríssimo ama, mas amo Charlize Theron, mesmo que platonicamente. Sofro com isso tudo, assim como me elevo, e me conforta todo esse amar.

Às vezes me pergunto o porquê queremos, ou temos que buscar tantas explicações para os nossos sentimentos. Simplesmente o fato de sentir não basta, precisamos mesmo justificá-los? Penso que buscamos muito mais reforços para aquilo que sentimos, do que realmente damos oportunidades para sermos invadidos pelos bons ventos, e assim dissimulamos, pela falta de tempo, ou de sensibilidade. Ativamos nossas carapaças a todo o momento e seguimos em frente, na vida...

Estamos ficando duros demais, pois assim é a vida! Mas será que a vida precisa ser dura mesmo...,  assim? Dizem que somos amados tanto quanto amamos..., qual é o tamanho do seu amor?


Namastê!

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