Não existem verdades absolutas, existem verdades, mentiras e o silêncio.
Aprendemos com o tempo que o mais importante é sobrevivermos, e naturalmente
nos foram proporcionadas possibilidades e escolhas, as quais nos harmonizarão
maior ou menor conforto, ganhos ou perdas. Também nos foi facultado
interferirmos nos destinos dos outros, levando-lhes um bem ou mal estar, ao
usarmos as verdades, mentiras ou o silêncio.
Sem juízo de valores, desde cedo vamos aprendendo a fazer as nossas
escolhas, através dos exemplos, das broncas e também das boas e más experiências,
o que contribui para a formação e conformação do nosso caráter. Passamos a ouvir
que uma mentira para o bem não faz mal, ou que às vezes o silêncio é melhor do
que a verdade. Também, que existe o perdão para tudo e basta o arrependimento,
o que nos permite não só invadirmos uma seara delicada, como nos conformarmos
com as conseqüências.
Se formos verdadeiros ou não conosco, sofremos ou vibramos com as próprias
vitórias e derrotas, e ninguém é responsabilizado ou culpado, além de nós
mesmos. Podemos então tratar as causas, se assim julgarmos conveniente, e
seguirmos as nossas vidas com tranqüilidade. Já, quando envolvemos outras
pessoas, podemos causar euforias ou desastres maiores, pois por nossa influência
aqueles tomam decisões, que podem ser felizes, ou irreparáveis.
Nem por isso a nossa consciência pode ser afetada. Mas é importante
refletirmos sobre mentiras e verdades, e também sobre o silêncio, pois apesar
de não sermos responsáveis, podemos ser culpados, e ao reconhecermos a culpa
muitas vezes torna-se fácil sermos perdoados pelo outro. O difícil, para aquela
pessoa de bem, é perdoar-se.
Namastê!
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