sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ao meu amor...

Minhas noites nunca são vazias, tenho um universo de poesias a habitar meus pensamentos e um mar de emoções a iluminar minh’alma. Tenho uma luz que é minha e que também é sua, sempre que quiseres invadir meu peito desnudo. Compartilho todo meu amor, para que sejamos únicos em nossos sentimentos e para que do nosso afeto brote o nosso viver comum.

Não precisas me dizer nada sobre os teus sonhos, pois aquilo que não percebo é tudo aquilo que não conseguirei compreender. E como nada te digo, te deixo pulsar, para que o clamor das tuas sensações guie os nossos destinos. Deixo arder, pois no calor dos nossos desejos habitarei em ti, aquilo de melhor que quiseres de mim.

Essa é a minha paixão, e assim se comporta o meu coração todas as vezes em que penso em ti. Abro as janelas e sorrio, deixando o amor tomar conta dos nossos caminhos, como se o tempo e o espaço não fossem determinantes para a nossa felicidade. Largo o meu sorriso no cadente das estrelas e infinito passa a ser o nosso destino, no  doce tocar suave das nossas faces.

E o nosso amor, louco, é simples e complexo, intenso no beijo e no olhar. No desejo, estar sempre pertinho. É o fazer valer com carinho, a benção de se estar juntos, a descobrir na imensidão do universo aquilo que nos converge, que nos remete a querermos respirar do mesmo ar, a querermos viver a vida de um e do outro. Assim é o nosso amor..., cru, e elaborado a cada instante, nas batidas dos nossos encantos.