Meu coração derrama lágrimas
Afunda no mar das emoções
Delira inconveniente
Na loucura dos sentimentos
Atira na insensatez
Atrevido como é
Imprudente, faz pouco caso
Desdenha tudo que quer
Reclama mas não renova
Quer muito, mas não transforma
Aprova mas não conserva
Procura mas não permite
Meu coração é vagabundo
Acostumou-se na solidão
Bate forte e faz alarde
Quando quieto está infeliz
Quem diz que sentimento
É desgoverno recorrente
Infrutuoso não se lambuza
Não vive amor ou dor
Desdourar a vida breve
Acalmar o coração
Abdicar dos desejos
É morrer acelerado
Mal sabes que ser intenso
É marca é ser humano
E que viver arrebatado
É viver abençoado
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