Faço de minhas palavras um emaranhado de nada, para que cada um saiba o quanto vale um lampejo de fatalidades. Toco na sanfona da minha vida um blá blá blá de descontinuidades, até porque desconexas são as mal dadas percepções, do fado doido ao realejo reluzente das estrelas...
Ainda hoje refleti sobre as minhas fragilidades, como se farto fosse
o meu repertório de ilusões. Pus na gaveta das entrelinhas, um fardo imenso de
arbitrariedades, para que se possam compor melodias de salão, a iluminar as
fantasias dos desavessos.
Ainda que se julgue os mau tratos dos desamparados, há que se plugar
no nervosismo dos desocupados, pois da
natureza vazia do nada brotam os miúdos floreios dos jardins abandonados. Assim
navega a notoriedade, sem tanto ofuscar aquilo que mal se compreende.
2 comentários:
Precisamos conversar mais
sobre poesias... eu tbm amo!!
Olá Nirlene, obrigado por participar aqui, das minhas desconvicções. É muito bem-vinda, pois também transforma vidas ao transformar os sentidos das palavras... Viva!!
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