Não existe simbiose em duas metades,
pois metades são metades,
e não há como ditarmos que são um inteiro.
Mesmo que tenhamos vontade,
metades são metades,
cada uma com as suas verdades.
A nossa vontade nem sempre será uma verdade,
ainda que pela metade,
queiramos assim entender.
Metades nunca terão uma só verdade,
pois verdades nunca terão metades.
Amputamos metades das verdades e elas serão únicas,
outras verdades talvez,
simbioses de outras vontades
das nossas almas libertas.
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