Que vulcão é esse que me consome todas as vezes que me permito a divagar sobre o teu sorriso? Um turbilhão que começa leve, e de repente avassala. Não consigo saciar minha voracidade de estar contigo. Saudade cruel, que alimenta os meus desejos e me remete ao escuro da solidão, ainda que você esteja por perto.
A esperança é a flecha que incendeia meu peito e que impulsiona os meus passos. Assim, escancaro as janelas da minha alma a esperar-te todas as horas com ramalhetes de flores a perfumar e colorir a tua chegada. Tua ausência é dor, e por mais que eu insista em desistir desse eterno amor, meus desejos clamam e inflamam o desassossego do meu coração.
Meu coração arde, e não me deixa em paz!
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